Primeiras Impressões | Daredevil
Simplesmente espetacular!
O dia que tanto esperávamos finalmente chegou! A Netflix liberou a primeira temporada de “Marvel’s Daredevil”, o primeiro passo para uma minissérie dos Defenders! Senhoras e senhores, uma excelente (e se você aceitar a minha teoria de que aquela abominação de antes jamais existiu, a primeira) aparição de Matt Murdock/Daredevil.
Não satisfeita em nos ter presenteado com tantas expectativas para o cinema, a Marvel resolveu que vai fazer das nossas vidas ainda mais feliz, e além das aventuras do Filho de Coul e sua turma (que, falando nisso, estão cada dia melhores! Confusas, mas melhores) vamos visitar uma Hell’s Kitchen (e óbvio, uma Nova York) pós-Avengers e nos aventurar numa parte do Universo Marvel que os fãs a muito desejavam conhecer.
Mas antes de comentar o piloto, intitulado "Into the Ring", preciso dizer mais uma vez o quanto estou feliz com a adaptação. Todos os que leram o Daredevil que Frank Miller nos apresentou sonharam com o dia em que veríamos o personagem adaptado de uma maneira digna. E por isso, antes de prosseguir, tenho que dizer que, se, assim como eu, você foi traumatizado por aquela lástima de 2003 – me recuso a intitular aquilo diretamente como “Daredevil” –, façam um favor a si mesmos: esqueçam aquela abominação! O Netflix apareceu mais uma vez para redimir a nossa memória e uma boa franquia. Dito isso, vamos aos detalhes.
Para começo de conversa, fomos apresentados à premissa básica: o momento em que o jovem Matt Murdock perde a visão. E como se a fotografia e trilha sonora fantásticas não fossem suficientes, a série nos mostrou isso com uma boa dose de "naturalidade". Afinal, é uma cena que você sabe que teria que aparecer, mas que podia acabar sendo apresentada da maneira errada (o que não foi o caso).
Ter toda uma construção de um Matt Murdock adulto, do início de suas atividades como advogado e como vigilante, antes de nos aprofundarmos no uso de flashbacks funcionou muito bem. Não estou desconsiderando o uso dos flashbacks. A cena em que ele tocou o rosto do pai e, num Easter Egg muito bom, leu um livro que não é em braile simplesmente passando os dedos nas letras enriqueceu e muito a trama.
A abertura e os diálogos também não deixaram a desejar. Toda a soturnidade dos cenários e o tom mais sombrio como um todo, que é peça chave para as HQ’s – não só do Daredevil, mas de outros personagens, como o Punisher –, funcionou e foi retratada de maneira muito boa. Me fez ter vontade de procurar os quadrinhos e ler de novo. Todo aquele mistério envolvendo o Rei do Crime e toda a real natureza sombria do Homem Sem Medo fizeram do piloto (e da série) algo para os fãs terem orgulho.
E para terminar, as cenas de luta foram muito boas. Bem filmadas e com uma trilha sonora muito boa. A luta na chuva é tudo o que eu esperava ver o Daredevil fazer. E como bônus, a cena do treino alternada com as muitas cenas do que está por vir são mais um incentivo para ver a temporada toda de uma vez (que foi o que eu acabei fazendo... hahaha).
MAS, vou rever cada episódio e escrever reviews sobre cada um deles, de modo que possamos explorar juntos esse novo sucesso da Marvel. Sendo assim, nos veremos algumas vezes mais nesses próximos dias. Então, até logo!